Cheguei a Takayama atormentado por dores nas costas, afligido por um desarranjo intestinal frutos, ambos, dos excessos dos dias anteriores. E, se no dia seguinte me senti um homem novo, devo-o ao Ryokan que nos acolheu como se fosse a nossa casa, se as dores se evaporaram no ar, devo-o aos banhos públicos e à espécie de piscina de água quente onde me demorei, qual ritual de rejuvenescimento. E, se acordei com ânimo para o resto da viagem, foi porque o encontrei na simplicidade absoluta do tatami do quarto onde dormimos. E talvez seja afinal essa a essência do Japão, a simplicidade e o despojamento, o viver com o essencial e dispensar o acessório. É disso que quero escrever, é por isso que escrevo hoje.
Takayama, 28 de Abril de 2024
(versão completa com mais fotografias aqui)
Salve Pedro. Vou te mandar uma resposta bem bonitinha.